Em cada grupo de dez pessoas, três roncam. E quem pensa que o barulho é o pior malefício que o ronco pode causar está enganado. Quando a pessoa ronca, ela tem o sono fragmentado. E essa falta de sono contínuo provoca a diminuição da oxigenação do organismo. O ronco é o primeiro sinal de que o organismo emite para alertar que existe alguma coisa errada. Se não tratado, ele pode evoluir ainda para apnéia do sono, que é uma parada respiratória que ocorre durante o sono. A apnéia está relacionada com problemas à saúde como: arritmias, pressão alta, cansaço, sonolência diurna, irritabilidade, infarto e derrame cerebral. “Pessoas com distúrbios do sono têm três vezes mais risco de sofrer infarto ou acidente vascular cerebral”, alerta a fonoaudióloga Tatiani Aparecida Rosini CRFa./SC 8937. Segundo Tatiani, a posição de dormir pode ajudar a controlar o problema nos casos mais leves porem não é considerada como tratamento. “Dormir com a barriga para cima facilita o ronco porque a ação da gravidade empurra a língua na direção da garganta e obstrui a passagem de ar”, afirma, acrescentando que a obesidade é outro fator que propicia o ronco.
Tratamento: Existem várias formas de tratamento, como exercícios fonoaudiológicos para fortalecer a musculatura da garganta, o emagrecimento, uso de aparelhos bucais e até cirurgia.
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