quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O que é Disfunção Tubária?


A tuba auditiva é um canal de comunicação entre a orelha média e o nariz e propicia a equalização das pressões entre orelha externa e média.

Existem alguns fatores que alteram o funcionamento da tuba como alergias, adenóides hipertrofiadas, barotrauma, palato fissurado, tumores na rinofaringe e fatores de desenvolvimento.

A obstrução tubária parece ser de dois tipos: funcional e mecânica.

A obstrução funcional é comum em lactentes e crianças pequenas, porque a parte cartilaginosa da tuba é flácida e muito mais horizontalizada, tornando os músculos tensores menos eficientes, fazendo com que o líquido ingerido chegue à orelha média com mais facilidade.

Já a obstrução mecânica da tuba auditiva pode ser provocada por inflamação, principalmente, das vias aéreas superiores.

A alergia também é considerada como um dos fatores etiológicos do surgimento das otites. Alguns autores têm assumido o inchaço da mucosa associado à alergia nasal a causa da obstrução da tuba.

Os sintomas mais frequentemente relatados pelos pacientes são: sensação de ouvido tapado, sensação de diminuição da audição e dores de ouvido.

A qualquer sintoma, o médico otorrinolaringologista deve ser procurado e a audiometria e imitanciometria deverão ser efetuados pelo fonoaudiólogo a fim de obter o diagnóstico e ser indicado tratamento.
Deixe seu comentário ou sugestão de tema!
Fonte: http://fonobrasil.blogspot.com.br/2009/05/disfuncao-tubaria.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Crianças que chupam o dedo podem ter problemas de dicção na vida adulta

Na tenra infância, esse hábito, assim como o uso de chupeta e mamadeira, pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos da face e causar problemas na fala mais tarde
Levar tudo o que encontra à boca é uma maneira de o bebê desvendar o mundo a seu redor. "A via oral é a única ferramenta de que o recém-nascido dispõe para explorar o desconhecido. Isso inclui partes do corpo como os dedos", explica a fonoaudióloga Irene Marchesan, do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica, em São Paulo. "Ele aprende desde cedo que vai receber a alimentação pela cavidade bucal e passa a estudar tudo à sua volta com o auxílio dela", completa. Mas, se o hábito persistir por anos a fio, aí é problema na certa, algo também válido para o uso de chupetas e mamadeiras. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que tanto o dedo quanto esses utensílios alteram o desenvolvimento dos ossos do rosto infantil e atrasam a habilidade de falar. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de analisarem os dados de 128 crianças chilenas entre 3 e 5 anos de idade. "A mamadeira favorece um tipo de cárie muito potente, que destrói os dentes. Já a chupeta e o dedo interferem no posicionamento da arcada dentária, além de deslocarem as estruturas ósseas da boca", esclarece a cirurgiã-dentista Márcia Vasconcelos, da Associação Brasileira de Odontologia. Pior, esse cenário predispõe à respiração bucal, já que a boca se molda em função dos aparatos.Não bastasse tudo isso, as primeiras palavras podem ser prejudicadas. "Essas alternativas de sucção impedem que o pequeno use corretamente os músculos do rosto, o que deixa a musculatura da região flácida", alerta a psicóloga Ana Carolina Peuker, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E, além de demorarem mais para soltar o verbo, garotos e garotas nessa situação passam a projetar a língua para a frente, o que compromete a pronúncia das sílabas. Felizmente, isso tudo pode ser evitado. Basta intervir desde cedo. Mas... levante a mão o pai ou a mãe que nunca apelaram para a mamadeira ou para a chupeta quando o filho abriu o berreiro. É difícil dispensar esses apetrechos, que, verdade seja dita, são pra lá de contraindicados. "Nenhum dos dois deveria ser introduzido no dia a dia da criança", afirma a fonoaudióloga Irene Marchesan. Depois de amamentar por seis meses, a melhor opção seria passar direto para o copo - o bebê vai errar algumas vezes, mas aprende rápido - ou a colher. Acontece que bate aquele desespero quando parece que nada é capaz de acalmar o pequeno que grita a todo gás dos pulmões. "Os pais ficam ansiosos por não conseguirem decifrar o que a criança quer dizer com o choro", explica a pediatra Keiko Miyasaki Teruya, da Sociedade Brasileira de Pediatria. Se eles procurarem entender as necessidades do filho, não será preciso apelar para os utensílios. Claro, terão que suportar um ou outro chororô. Quem aguenta? Se não tem jeito, a saída é usar chupetas e afins, mas lembre-se de abandoná-los no máximo aos 2 anos de idade. Até esse limiar, prefira oferecê-los à noite, antes de dormir. No caso da chupeta, retire-a do berço assim que o bebê adormecer. Alguns truques, como ocupar a mão da garotada com brinquedos, ajudam. E, não custa repetir, se a criança foi amamentada por no mínimo seis meses, ela terá uma necessidade fisiológica menor de sucção, seja do dedo, da chupeta, seja de qualquer outro objeto.
Atenção ao formato da boca

Outra tática bem-sucedida são os produtos de transição, conhecidos como copos de treinamento, com bicos mais firmes ou canudo. "Eles causam menos danos, já que exigem uma bela força da musculatura facial", conta Irene. É consenso entre os especialistas que essas opções ganham disparado da mamadeira.Agora, se já dá para perceber que o formato da boca está estranho ou que o bebê está demorando para começar a falar, consulte um profissional. "Não há como reverter o quadro sem o apoio de um dentista e de um fonoaudiólogo", nota a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista. "O primeiro irá sinalizar as correções que devem ser feitas na fase em que os dentes já estão nascendo, e o segundo fará exercícios para desenvolver a fala", diz. Em casos mais graves, o psicólogo entra em cena para ajudar o pequeno a se livrar das amarras do dedo, da chupeta e da mamadeira, tratando dos problemas emocionais que podem estar por trás do hábito. Dessa forma, a criança vai falar bonito e estampar um belo sorriso no rosto.
Ansiedade além da conta
 "O bebê vem ao mundo com o reflexo de Babkin, que o faz levar a mão à boca na tentativa de se acalmar", explica a psicóloga Ana Carolina Peuker. Por isso, em casos isolados, sugar o polegar não pode ser considerado um hábito propriamente dito. Obrigar a criança a tirar o dedo da boca de pronto faz com que a ansiedade só aumente. Quando fica irritada, ela tende a sacar o polegar a qualquer custo. Então, é preciso agir com calma e não tumultuar a vida do pequeno para evitar que chupar o dedo se torne uma rotina.
Chupeta nunca mais
Truques para evitar que a criança se torne refém desse e de outros apetrechos

- Amamentar o bebê até os 6 meses de vida diminui a necessidade de sucção

- Use a mamadeira apenas para a última refeição do dia

- Troque a mamadeira tradicional por copos específicos

- Não a prenda na roupa

- Ocupe a mão dos pequenos com um brinquedo

- Tenha apenas uma em casa

- Retire a chupeta logo após a criança adormecer
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0355/familia/criancas-chupam-dedo-podem-ter-problemas-diccao-vida-adulta-703566.shtml

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sindrome do X Frágil

O que é?

É a causa mais freqüente de comprometimento intelectual herdado. É a síndrome genética mais comum depois da síndrome de Down com alto risco de recorrência nos familiares afetados.  Sua estimativa é de 1 em cada 2000 homens e 2 em cada 4000 mulheres, variando de acordo com cada autor. Ainda hoje esta doença passa despercebida por muitos profissionais e seu diagnóstico é praticamente ignorado pela população em geral.

Características:

Hiperatividade (em meninos);
Timidez (em meninas);
Retardo mental;
Testículos aumentados;
Orelhas grandes e em abano;
Mandíbula proeminente;
Comportamento agressivo;
Articulações hipermóveis;
Face alongada;
Retardo na aquisição de fala.

Diagnóstico:

É importante que se faça o diagnóstico precoce, pois o tratamento poderá ter início o mais rápido possível.O diagnóstico é dado através das características clínicas e exames de DNA.As pessoas que possuírem as características ditas anteriormente precisam procurar um médico para obter um diagnostico adequado.

Tratamento:

Não existe cura, é preciso que a criança seja acompanhada por:.
Fonoaudiólogo;
Terapeuta Ocupacional;
Neurologista;
Profissionais da educação;
Para conseguir desenvolver suas atividades motoras e cognitivas.

Fonte http://acdgcomplemento.blogspot.com

terça-feira, 13 de novembro de 2012

....Regina Duarte reencontra atriz com síndrome de Down de “Páginas da Vida”

A dupla emocionou o Brasil na novela "Paginas da Vida", de 2006

 
Regina Duarte, 65 anos, e Joana Mocarzel, 12, se reencontram seis anos depois de terem emocionado o Brasil na novela "Páginas da Vida". Na trama, a atriz mirim, que tem síndrome de Down, interpretava Clara, uma garotinha adotada pela personagem de Regina.


O reencontro entre as duas foi no domingo (11), em São Paulo. Na época do folhetim, Joana tinha apenas seis anos e foi elogiada pela crítica, assim como por instituições de integração social de pessoas com Down.
Sua atuação na trama escrita por Manoel Carlos, aliás, lhe rendeu três prêmios, inclusive o "Prêmio Contigo!"
Já Regina Duarte completou 50 anos de carreira em cartaz com a peça "Raimunda, Raimunda". O último trabalho na televisão da consagrada atriz foi na novela das 23h, "O Astro", na qual interpretava a personagem Clô.


Joana, na época da novela (Foto: Divulgação)
 Na trama de Manoel Carlos, a fonoaudióloga Tatiana (Julia Carrera) realizava atendimento fonoaudiológico com a menina Clara.

Síndrome de Down

NOVEMBRO LARANJA

O zumbido não é uma doença, mas um sintoma de várias doenças diferentes. É um sinal de hiperatividade das vias auditivas para compensar uma perda auditiva. A sensação geralmente é a mesma: um ruído constante que a pessoa não sabe de onde vem e como acabar com ele. Em alguns casos, o incômodo é parecido com o barulho de insetos; em outros, com sons de uma cachoeira e até mesmo de vozes humanas. No dia 11 de novembro, foi o dia nacional de combate ao problema. Entre as causas apontadas estão: tumores no ouvido ou ao redor dele, estresse, problemas dentários, além de distúrbios no metabolismo, como diabetes, hipertireoidismo, colesterol e pressão alta. Mas, em cerca de 90% dos casos o zumbido está relacionado às perdas auditivas em seus diferentes níveis.  O zumbido pode ser causado por perdas auditivas, muitas vezes mínimas, e que ocorrem devido à exposição prolongada a ruídos intensos, principalmente no trabalho.  O problema também pode ser causado por perda de audição natural com a idade, por medicamentos, excesso de cera e por outras doenças no ouvido, como inflamações. O zumbido pode ser dividido em diferentes tipos, de acordo com suas características e pelo modo como interferem na vida do paciente, sendo classificados em persistente (aquele em que o paciente escuta barulhos continuamente, sem melhora do caso), intermitente (que ocorre em determinados períodos, geralmente relacionado a doenças do metabolismo e estresse) e pulsátil (que pode ter causas como tumores e problemas vasculares).  Outra divisão é entre o zumbido que só é ouvido quando a pessoa presta atenção, ou na hora de dormir, do zumbido que interfere na concentração, humor e pensamentos do paciente, podendo ser até incapacitante. E o quanto antes tratar, mais claro será o diagnóstico e maiores as chances de fazer o zumbido desaparecer.  Os tratamentos dependem justamente da origem do problema. Se você possui este sintoma procure um médico otorrinolaringologista.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estimule a fala e linguagem da criança!


Quando você conversa com seu filho você dá continuidade ao que ele diz ou você  espera que ele fale cada vez mais?

As primeiras palavras de uma criança surgem por volta de um ano de idade. São palavras isoladas, mas que querem revelar muitas coisas. Uma palavrinha como "neném", pode ser dita por vários motivos: mostrar, compartilhar um interesse, pedir um boneco... E é neste instante que os pais, muitas vezes, perdem a, oportunidade de estimular. Como? Quando a criança fala a palavra geralmente o adulto confirma o que a criança falou e diz: "É!! O neném". Logo depois ele dá o boneco para a criança. Na esperança e empolgação de ver a criança pronunciar as primeiras palavras, o adulto pede para a criança repetir várias vezes o que ela disse e faz perguntas: "o que é isso" e a criança diz neném. Eu entendo que o adulto atendeu um pedido ao entregar o boneco ou confirmou para a criança que ela foi entendida, ou demonstrou muita alegria ao ver a criança falar. Isso tudo é muito importante!!! Faça isso também, mas não só isso, ok?
É preciso expandir a conversa, somente repetir o que a criança diz não ensina novas palavras, não dá continuidade ao diálogo. O diálogo é parte fundamental das interações sociais e comunicativas. Abrange o desenvolvimento de linguagem, a construção de frases e o aumento de vocabulário. A criança ainda fala pouco, mas entende muita coisa, por isso os pais têm o papel de mostrar novas palavras que podem ser reproduzidas. Expanda o diálogo!

Aqui vão algumas dicas para expandir o diálogo:

Se a criança disse uma palavra é porque ela já sabe esta palavra. Não repita. Insira a palavra numa frase curta com alguma informação adicional. - Neném.
- É! O neném é da Ana.
... Diminua o número de perguntas do tipo "o que é isso?", quando criança já aprendeu a palavra. Comece a fazer perguntas simples usando a mesma palavra (que ela já sabe) ou dê comandos adicionando palavras novas (que ela deve aprender).
- Que bonito! Tira o neném da caixa!
...
Incentive o faz de conta, que é uma brincadeira que estimula linguagem e permite muito diálogo.
- Faça o neném dormir.
- Coloque o neném na cama.
...
Adicione palavras fáceis de repetir ou sons onomatopaicos.
- O neném ri. Hahaha
...
Trabalhe os turnos do diálogo (uma vez a criança e outra você). Fale uma coisa de cada vez, permita respostas. Não dê várias informações ao mesmo tempo. A linguagem da criança está em construção e quando você usa muitas palavras que a criança não conhece, a comunicação é rompida. Se você aumenta o que a criança compreende, você dá muito mais possibilidades para que a criança se expresse.
Boa conversa!!!
Fonte: www.fonopriscilafelix.blogspot.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Noisy" sinais cerebrais podem estar relacionadas ao autismo, diz estudo

A teoria do grupo: Na média dos muitos indivíduos, a atividade cerebral em adultos com autismo (laranja) não parece diferente do que nos controles (azul), mas varia muito em um determinado indivíduo com o transtorno.




 
O brilho de uma lâmpada, o anel de uma nota musical, as cócegas de uma pena - cada sensação estimula uma parte diferente do córtex, a camada mais externa do cérebro. Em um adulto com autismo, estas respostas variam muito mais do que alguém sem a doença, de acordo com um estudo publicado em 20 de setembro Neuron 1 .
Usando ressonância magnética funcional, os pesquisadores expuseram os participantes a um mesmo estímulo - uma visão de som ou toque - várias vezes ao longo de dezenas de ensaios.
Quando a atividade cerebral média em todos os testes, eles não encontraram nenhuma diferença entre o autismo e os grupos de controle. Mas quando eles olharam para a resposta de um único participante do de um ensaio para o próximo, eles descobriram que, para aqueles com autismo, a mesma pessoa pode mostrar uma forte resposta a um certo estímulo em um julgamento e uma resposta fraca na próxima.
Os resultados podem explicar por que, por exemplo, algumas pessoas com autismo tendem a perceber pequenos detalhes visuais , e outros são extremamente sensíveis a ruídos altos ou luzes brilhantes.
"Isso faz você pensar que a sua própria experiência interna ou fenomenológica é", diz o investigador principal Marlene Behrmann , professor de neurociência cognitiva da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh. "[Ele poderia] fazer o mundo mais confuso e menos previsível."
Uma teoria na pesquisa do autismo sustenta que os déficits sociais e de comunicação centrais para a doença surgir de umproblema fundamental no processamento sensorial . A próxima edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais , pela primeira vez propõe acrescentar questões sensoriais com os critérios de diagnóstico para o autismo.
Assinatura sensorial:
Os pesquisadores dizem que o "ruído" no cérebro de autismo pode ser uma neural assinatura do distúrbio . "Ele poderia finalmente explicar a enorme quantidade de comportamentos alterados que vemos no autismo", diz Behrmann.
Mas outros especialistas dizem que os resultados não suportam essa conclusão. O estudo é relativamente pequena, e de investigação ao longo do ano passado mostrou que os artefatos experimentais, tais como o movimento em um scanner cerebral resultados podem induzir em erro.
Os pesquisadores também não explorar se as crianças com outros transtornos de desenvolvimento ou deficiência intelectual mostrar o mesmo tipo de variabilidade.
"Se você está indo fazer este argumento, então é muito importante para mostrar que [a variabilidade] é específico para o autismo", diz Kevin Pelphrey , professor associado de psiquiatria infantil da Criança Estudo Yale Center, que não estava envolvido no novo estudo. "Você tem que explicar, developmentally, como você obter o fenótipo do autismo, começando com um cérebro muito barulho?"
Behrmann e seus colaboradores escanearam os cérebros de 14 adultos de alto funcionamento com autismo e 14 controles, enquanto eles realizavam uma tarefa difícil. Os participantes assistiram flash de cartas em uma tela e apertou um botão quando viram uma repetição.
Durante a tarefa, os pesquisadores expuseram os participantes a vários estímulos sensoriais: bips em ambas as orelhas, um conjunto de pontos em movimento de um lado da tela, ou sopros de ar na parte de trás das suas mãos. Cada um destes estímulos ativa uma parte diferente do córtex - o córtex auditivo, o córtex visual eo córtex somatosensorial, respectivamente. 
Em cada área, os investigadores encontraram respostas do cérebro robustas e semelhantes em ambos os grupos de participantes. Mas os indivíduos no grupo de autismo mostraram uma menor relação de sinal-para-ruído, a intensidade dos sinais de seu cérebro dividido pelo ruído de fundo de cada ensaio.
Esta variabilidade aparece apenas no córtex, e não em regiões mais profundas do cérebro, segundo o estudo. Isto é notável, Behrmann diz, porque os estudos de imagem de autismo tendem a se concentrar em regiões profundas do cérebro que estão envolvidas no processamento de comportamento social .
"Estamos bem fora das áreas do cérebro social, em regiões que fazem os cálculos mais básicos corticais que se pode imaginar", diz Behrmann. 
Dirige-se:
O estudo, relatado pela primeira vez na Sociedade de Neurociência 2011 reunião anual em Washington, DC, é um dos poucos na literatura sobre autismo para investigar tentativa para tentativa variabilidade em um único participante.
Por exemplo, um estudo de 2008 comportamentais descobriram que, em comparação com os controles, as crianças com autismo têm tempos de reação mais variáveis ​​de um ensaio para a próxima 2 .
No ano passado, Elizabeth Milne mostrou que ao medir a resposta do cérebro aos padrões visuais usando eletroencefalografia - uma técnica não-invasiva que mede ondas cerebrais através de eletrodos no couro cabeludo - a variabilidade de tentativa para tentativa no grupo autismo é significativamente maior do que nos controles 3 .
Cada um destes estudos usa uma técnica diferente. "Há uma certa convergência científica real, sugerindo que é um achado confiável", diz Milne, professor de psicologia cognitiva da Universidade de Sheffield, no Reino Unido "É emocionante porque fornece evidências de que há uma espécie de perturbação geral e generalizada no processamento neural . "
No entanto, a maioria desses estudos não analisou se os padrões de ruído são específicos para o autismo.
O novo estudo também podem sofrer de artefatos de movimento de cabeça, que são comuns em imagens do cérebro.
Os pesquisadores realizaram alguns cheques para levar em conta esta possibilidade. Eles não encontraram nenhuma diferença no movimento de cabeça entre o autismo e os grupos de controle. Eles também ajustados de variações individuais, e notar que eles viram respostas mais variáveis ​​no córtex do que em regiões mais profundas. Cabeça-motion artefatos geralmente aparecem por todo o cérebro.
"Se fosse puramente um efeito de movimento, você pode esperar que a permear cada resposta que olhou", diz Steve Petersen , professor de neurociência cognitiva da Universidade de Washington em St. Louis, que não esteve envolvido no novo estudo. "Pelo menos parte do seu resultado é provavelmente um resultado verdadeiro."
Outros, porém, dizem que esta diferença no córtex é uma bandeira vermelha. "Isso me lembra exatamente o que você veria se você tivesse uma diferença em movimento", diz Pelphrey. Isso porque, quando deitado em um scanner, as regiões exteriores do cérebro - mais longe da estabilidade do pescoço e da coluna - são mais suscetíveis a movimentos do corpo, diz ele.
Referências:
1: Dinstein I. et al. Neuron 75 , 981-991 (2012) Abstract
2: Geurts HM et al. Neuropsychologia 46 , 3030-3041 (2008) PubMed
3: Milne E. Front. Psychol. 2 , 51 (2011) PubMed
http://adrianazink.blogspot.com.br/2012/09/noisy-sinais-cerebrais-podem-estar.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+AdrianaZink+(Adriana+Zink)

Como tratar quem sofre de labirintite?


O Sistema Vestibular, também conhecido como labirinto, é o órgão que tem como principal função no corpo humano o equilíbrio. A terapia fonoaudiológica se propõe a atender pacientes com distúrbios vestibulares, exercitando o labirinto por meio de intervenção terapêutica com bons resultados na diminuição dos sintomas de enjôo, tontura, zumbido e mal-estar causados pela labirintite e outras labirintopatias. Para entender melhor nosso ouvido possui duas estruturas muito importantes que juntas formam o labirinto: a cóclea, responsável pela audição, e o vestíbulo, senhor do nosso equilíbrio. "As pessoas chamam qualquer distúrbio nessa região de labirintite. O correto seria falar em labirintopatia, sendo a labirintite uma delas, de origem infecciosa", corrige a fonoaudióloga Tatiani Rossini da Clínica Médica Biguaçu, que trabalha com reabilitação para pessoas com labirintite. O fato é que qualquer comprometimento do labirinto provoca tonturas, enjôo, desequilíbrio, surdez ou zumbido. "As causas podem ser diversas, desde açúcar no sangue em excesso até algumas disfunções hormonais e estresse", diz ela. Felizmente nove em cada dez vítimas resolvem o problema com o uso de medicamentos específicos prescritos por médicos otorrinolaringologistas e outras com exercícios fonoaudiológicos realizados.

 Veja abaixo alguns cuidados que melhoram a qualidade de vida do paciente que sofre de vertigens:

As pessoas que tem esta doença não devem ficar mais de três horas, durante o dia sem ingerir algum tipo de alimento. Deve evitar o uso do açúcar refinado, mascavado ou mel. Usar somente adoçantes dietéticos, se necessário. Aumentar a ingestão de água, beber de 4 a 6 copos de água por dia. É bom evitar chocolates, chás ou café. É também necessário evitar produtos industrializados, pois os corantes e os conservantes não fazem bem as pessoas que sofrem de vertigens. É aconselhável, tornar os legumes e verduras parte integral da sua alimentação. Deve-se evitar bebidas alcoólicas, repouso excessivo e evitar travesseiros altos. Caminhe pelo menos trinta minutos por dia. E assim terá uma vida mais saudável.Otite sem dor
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Como visto acima a doença é incômoda, mas com possibilidades de tratar, portanto se perceber em seu organismo sintomas desta doença procure um especialista e comece seu tratamento assim que a mesma for diagnosticada, pois quanto mais cedo tratada  mais sucesso terá com a intervenção fonoaudiológica. Contato: www.tatianirossinifono.blogspot.com.br; 48-32433232.

Devemos limpar os ouvidos?


        A cera do ouvido, ao contrário do que muitas pessoas dizem, tem sua importância, sim. A cera ou cerume do ouvido é produzido por glândulas especiais localizadas no canal auditivo. Produzida e expelida em condições normais, a cera constitui um elemento de proteção do ouvido. Recobrindo a fina e frágil pele do canal, a cera atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter microorganismos e/ou detritos nocivos; outra função de proteção é através da retenção de poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano (membrana timpânica). Pouca produção ou ausência de cera resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação. O ouvido é divido em três partes: externo, médio e interno.
O ouvido externo é formado pela orelha e canal auditivo. Na extremidade do canal está a membrana timpânica. A cera não é formada na parte profunda do canal do ouvido, próxima ao tímpano, mas somente na parte mais externa.
Você sabia que quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, quase sempre é porque ela foi empurrada com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal, na tentativa de "limpar" o ouvido?! Além do mais, a pele do canal e do tímpano é muito fina e frágil e, conseqüentemente, fácil de ser lesada. Normalmente, existe um pequeno acúmulo de cera no canal do ouvido que seca e se desprende com o pó e areia nela retidos. Portanto, o ouvido, na maioria das vezes, passa por um processo de auto-limpeza. Pode haver também migração (deslocamento) e acúmulo para a parte mais externa do canal; neste caso deve ser feita a remoção da cera, mas somente na entrada do canal (sem uso de cotonetes). Em certas circunstâncias pode haver um acúmulo anormal de cera, formando um verdadeiro tampão, ocasionando surdez. Isto ocorre especialmente em condutos auditivos mais estreitos e tortuosos ou nas alterações da pele de revestimento. Quando a cera acumula em excesso ela deve ser removida por um médico otorrinolaringologista, através de lavagens, aspirações ou com instrumentos especiais. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. Remoções com lavagens não devem ser feitas se houver perfuração no tímpano; a entrada de água de lavagem através de uma perfuração timpânica poderá provocar uma infecção, a otite média. Somente o médico especialista irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo método de remoção.Contato:www.tatianirossinifono.blogspot.com.br; (48)32433232.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

13 dicas para favorecer o contato visual no Autismo!

Conforme a fonoaudióloga Tatiani Rossini da Clínica Médica Biguaçu as orientações abaixo podem acontecer não só nos momentos das brincadeiras, mas sim, sempre que possível. A mesma ressalta que estas dicas têm como intuito auxiliar no dia – a –dia no que se refere ao contato visual, sem esquecer que cada criança é única e que a resposta individual é muito variável.



1-Posicione-se no mesmo plano que a criança.
2-Olhe-a sempre, mesmo quando ela não estiver te olhando.
3-Quando a criança olhar para você, procure não desviar o olhar. Se tiver que pegar algum objeto ou mostrar algo, espere que ela desvie o olhar de você primeiro.
4-Exagere em expressões faciais nas brincadeiras.
5-Direcione o olhar dela para você ou para o que você está mostrando.
6-A princípio, utilize qualquer coisa que for realmente atrativa para a criança.
7-Procure incentivar o olhar alternado, entre você e algum objeto de interesse.
8-Incentive-a a olhar seguindo o que você aponta (mais distante).
9-Traga objetos para o nível dos seus olhos, ao mostrá-los à criança.
10-Brinque com óculos, chapéus e tiaras divertidas. Seja criativo e busque usar adereços diferentes, principalmente no rosto e cabeça.
11-Brinque em frente ao espelho sempre, mesmo que a criança não se olhe o tempo todo. O espelho deve mostrar a criança de corpo inteiro.
12-Deixe alguns bonecos com rostos humanos bem acessíveis a ela e a você. Posicione-os perto das brincadeiras que vocês fazem, como se fossem um coadjuvante.  Contato: www.tatianirossinifono.blogspot.com.br (48)32433232.