sexta-feira, 20 de abril de 2012

TESTE: Você cuida da sua voz?

 

 Faça o teste e confira se você toma os devidos cuidados com suas cordas vocais
A fonoaudióloga Tatiani Aparecida Rossini que atua com Aperfeiçoamento da Voz  e Oratória Reabilitação da Voz e Respiração, afirma que todos os indivíduos devem se preocupar com a saúde de suas vozes, principalmente aqueles que utilizam a voz como instrumento de trabalho, como os cantores, atores, padres, radialistas, leiloeiro, jornaleiro, advogados, empresários  e tele operadores.


Como perceber um problema de voz?

Segundo a fonoaudióloga o aparecimento de rouquidão, cansaço vocal, perda da voz, dor ou sensação estranha na garganta ao engolir, garganta seca, saliva grossa, pigarro, ardência e falta de ar são sinais que há algo errado na produção da voz. Podem ser sinais de patologias que acometem a laringe, podendo estar relacionadas ao mau uso e/ou abuso vocal. A consulta com um médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo é necessária caso os sintomas persistam por mais de 15 dias.
Veja como o teste abaixo pode ajudar a identificar quem sofre desses problemas:
Assinale os itens que representam respostas positivas para você e marque a pontuação segundo a dados abaixo:

Raramente ocorre = 1
Ocorre ás vezes = 2
Ocorre muitas vezes = 3
Ocorre sempre = 4
 ( ) fala em grande intensidade (voz forte)
( ) fala durante muito tempo
( ) fala agudo demais (muito fino)
( ) fala grave demais (muito grosso)
( ) fala sussurrado
( ) fala com os dentes travados
( ) fala com esforço
( ) fala sem respirar
( ) fala enquanto inspira o ar
( ) fala rápido demais
( ) fala junto com os outros
( ) usa o ar até o final
( ) fala durante muito tempo sem se hidratar
( ) fala sem descansar
( ) articula exageradamente as palavras
( ) fala muito ao telefone
( ) fala muito ao ar livre
( ) fa
la muito no carro, ônibus
( ) pigarreia constantemente
( ) tosse demais
( ) ri demais
( ) chora demais
( ) grita demais
( ) trabalha em ambiente ruidoso
( ) vive em ambiente familiar ruidoso
( ) vive com pessoas com problemas de audição
( ) mantém rádio, som ou tv ligados enquanto fala
( ) imita vozes dos outros
( ) imita vários sons
( ) usa a voz em posturas corporais inadequados
( ) pratica esportes que usam a voz
( ) frequenta competições esportivas
( ) participa de grupos religiosos com grande uso de voz
( ) tem alergias
( ) usa a voz normalmente quando resfriado
( ) toma pouca água
( ) permanece em ambiente com ar condicionado
( ) vive em cidade de clima muito seco
( ) vive em cidade com ar muito poluído
( ) permanece em ambiente empoeirado, com mofo ou pouca ventilação
( ) expõe-se a mudanças bruscas de temperatura
( ) toma bebidas geladas constantemente
( ) toma café ou chá em excesso
( ) come alimentos gordurosos ou excessivamente condimentados
( ) come alimentos achocolatados em excesso
( ) fuma
( ) vive em ambiente de fumantes
( ) toma bebidas alcóolicas destiladas
( ) usa drogas
( ) faz automedicação quando tem problemas de voz
( ) dorme pouco
( ) canta demais
( ) canta fora de sua extensão vocal
( ) canta em várias vozes
( ) usa roupas apertadas no pescoço, tórax ou cintura
( ) apresenta azia
( ) apresenta má digestão
( ) tem refluxo gastroesofágico
( ) tem vida social intensa
( ) tem estresse

SOME SEUS PONTOS: ____________
RESULTADO:
CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO VOCAL

TIPO 1. Até 15 pontos – O comportamento vocal
Você não tem propensão para desenvolver um problema de voz. Parabéns, pois você respeita os limites do organismo! Siga assim e estará contribuindo para a sua longevidade vocal. Contudo, se apesar dessa classificação você estiver apresentando um problema de voz, tal como voz rouca ou esforço para falar, consulte rapidamente um especialista, pois provavelmente trata-se de um quadro orgânico, ou seja, independente do comportamento vocal, e necessita de uma avaliação detalhada.


TIPO 2. De 16 a 30 pontos – O candidato a problemas de voz
Você tem tendência para desenvolver um problema de voz, e talvez, já apresente alguns sinais e sintomas de alteração vocal – a chamada disfonia. Você está em um situação onde um acontecimento estressante adicional ou um simples aumento do uso da voz na atividade profissional podem levá-lo a um sério risco vocal. Você precisa ser avaliado por um especialista! Procure verificar em seu ambiente de trabalho, familiar e social quais as modificações que podem ser introduzidas para reunir melhores condições de comunicação. Conscientize-se da importância de sua voz e reduza a prática dos comportamentos negativos.

TIPO 3. De 31 a 50 pontos – O risco sério
Você tem se arriscado demais e pode vir a perder um dos maiores bens que possui – sua voz! Talvez você já apresente uma disfonia e já tenha recorrido a um especialista. Siga corretamente a orientação e o tratamento indicado. Procure refletir sobre o modo como você se comunica com as pessoas, em diferentes situações, caracterizando os principais focos de tensão e estresse de seu dia-a-dia, procurando reunir condições para reverter esse quadro. Pense o quanto sua vida irá se tornar difícil se você tiver de viver com uma limitação vocal definitiva. Reaja!

TIPO 4. Acima de 51 pontos – O campeão de abusos vocais
De duas uma: ou você sofre de um problema de voz crônico ou apresenta um resistência vocal excepcional, acima do normal! Se você tem um problema de voz, sabe o quanto esta situação interfere negativamente em sua vida e como este fato representa uma sobrecarga adicional em casa e no trabalho. Conscientize-se da necessidade imediata de desenvolver comportamentos vocais adequados e saudáveis. Melhore seu ambiente de comunicação! Se você ainda não consultou um especialista, é melhor não adiar. Busque orientação! Por outro lado, se apesar dessa quantidade de desvios no uso da voz ela ainda se apresenta saudável, você pertence a esse raro tipo de indivíduo com resistência vocal a toda prova. Contudo, cuide-se, pois a voz não é eterna e os limites do organismo mudam constantemente com a idade e com as condições gerais de saúde. Além disso, seu comportamento vocal pode estar sendo invasivo para seus interlocutores, representando também um modelo vocal inadequado, principalmente para as crianças. Que tal mudar?
Em geral a rouquidão resulta de um pólipo, que é um inchaço nas cordas vocais, ou um calo, que nada mais é do que um nódulo provocado pelo atrito entre elas. O certo é ficar de ouvidos bem ligados para diferenciar uma aspereza vocal passageira, provocada por uma gripe ou algo assim, daquela que denuncia um problema mais grave –finaliza Tatiani. Procure um fonoaudiólogo para receber orientação quanto ao tratamento mais adequado ao seu caso ⌂.

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