terça-feira, 17 de abril de 2012

Como estimular a fala da criança?

Devo corrigir a fala de meu filho?

“Em primeiro lugar, use o bom senso e procure respeitar o ritmo da criança” refere à fonoaudióloga Tatiani explicando que não há fórmulas prontas, e que “cada criança tem um tempo particular para apreender aspectos mais formais da linguagem” afirma. A terapeuta ainda menciona que não adianta estressá-la com treinos descontextualizados, “o mais importante, sempre, é mostrar a criança que você é um interlocutor atento, interessado no que ela tem a dizer”. Segue abaixo algumas dicas e não esqueça: não deixe de ouvir a criança com atenção, com prazer e de trazer-lhe novas informações e desafios- conclui a fonoaudióloga.

14 DICAS PARA AS MAMÃES:

1)    Conversar de modo “correto” com a criança; Não imitar o modo infantilizado;

2)    Evitar corrigir a fala da criança;

3)    Falar em tom agradável na mesma altura (postura) e de frente para a criança; olhe para a criança com que você esta conversando, assim você mostrará que está atento, além de poder dar pistas das mensagens, facilitando a leitura labial por parte da mesma;

4)    Não atendê-la quando utilizar apenas gestos; pergunte a ela o que quer, ouça-a e atenda-a, repetindo a palavra corretamente;

5)    Propicie situações de conversas na qual a criança possa falar sobre suas experiências, ouça-a e não a apresse, demonstre interesse pelos seus assuntos, mesmo que a fala seja ininteligível (“enrolada”);

6)    Seja paciente com a criança, ouvindo o que a mesma fala, aproveitando para atribuir significado às emissões desta; disfarce quaisquer sentimentos de impaciência que a façam se apressar já que a sua impaciência pode acarretar um efeito negativo na fala da criança;

7)    Apesar de, em diversas situações, entenderem o que a criança deseja é importante os adultos deixarem que ela busque o que quer, para que a mesma possa pedir/solicitar ações através de vocalizações;

8)    Inclua sempre a criança nos diálogos. Acima de tudo, lembre-se de fazer contato pelo olhar e pela expressão facial;

9)    Ofereça materiais como: revistas, livros; para que ela possa manuseá-los, mesmo que ela ainda não saiba ler. Permita que a criança risque e rabisque;

10)    Não critique! É provável que a própria criança seja seu crítico mais severo;

11)    Conte e leia histórias em locais tranqüilos, sem competição sonora, caprichando nas articulações das palavras, na melodia da voz e na expressão facial;

12)    Não finja que esta entendendo. A criança certamente perceberá que você não está, e chegará a inevitável conclusão de que você não está interessado na mensagem dela. De qualquer maneira, se você não demonstrar que não está entendendo, ela não terá oportunidade de esforçar-se para ajudá-lo (a);

13)    Ofereça sugestões sobre o que você acha que foi dito. Isso deve ser feito com muito tato e cuidado, mesmo que, depois de algumas repetições você ainda não tiver entendido. Certifique-se de dar a ela a oportunidade de indicar se você entendeu ou não, corretamente, o que foi dito;

14)    Lembre-se de sorrir. Ao concentrar-se em todos os pontos acima mencionados, quando chegamos ao final, parecemos sérios e pouco amistosos. Esteja certo de estar passando as mensagens que você realmente deseja.

Contato Clinica Médica Biguaçu (48) 32433232.

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