quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como tratar quem sofre de labirintite?


O Sistema Vestibular, também conhecido como labirinto, é o órgão que tem como principal função no corpo humano o equilíbrio. A terapia fonoaudiológica se propõe a atender pacientes com distúrbios vestibulares, exercitando o labirinto por meio de intervenção terapêutica com bons resultados na diminuição dos sintomas de enjôo, tontura, zumbido e mal-estar causados pela labirintite e outras labirintopatias. Para entender melhor nosso ouvido possui duas estruturas muito importantes que juntas formam o labirinto: a cóclea, responsável pela audição, e o vestíbulo, senhor do nosso equilíbrio. "As pessoas chamam qualquer distúrbio nessa região de labirintite. O correto seria falar em labirintopatia, sendo a labirintite uma delas, de origem infecciosa", corrige a fonoaudióloga Tatiani Rossini da Clínica Médica Biguaçu, que trabalha com reabilitação para pessoas com labirintite. O fato é que qualquer comprometimento do labirinto provoca tonturas, enjôo, desequilíbrio, surdez ou zumbido. "As causas podem ser diversas, desde açúcar no sangue em excesso até algumas disfunções hormonais e estresse", diz ela. Felizmente nove em cada dez vítimas resolvem o problema com o uso de medicamentos específicos prescritos por médicos otorrinolaringologistas e outras com exercícios fonoaudiológicos realizados.

 Veja abaixo alguns cuidados que melhoram a qualidade de vida do paciente que sofre de vertigens:

As pessoas que tem esta doença não devem ficar mais de três horas, durante o dia sem ingerir algum tipo de alimento. Deve evitar o uso do açúcar refinado, mascavado ou mel. Usar somente adoçantes dietéticos, se necessário. Aumentar a ingestão de água, beber de 4 a 6 copos de água por dia. É bom evitar chocolates, chás ou café. É também necessário evitar produtos industrializados, pois os corantes e os conservantes não fazem bem as pessoas que sofrem de vertigens. É aconselhável, tornar os legumes e verduras parte integral da sua alimentação. Deve-se evitar bebidas alcoólicas, repouso excessivo e evitar travesseiros altos. Caminhe pelo menos trinta minutos por dia. E assim terá uma vida mais saudável.Otite sem dor
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Como visto acima a doença é incômoda, mas com possibilidades de tratar, portanto se perceber em seu organismo sintomas desta doença procure um especialista e comece seu tratamento assim que a mesma for diagnosticada, pois quanto mais cedo tratada  mais sucesso terá com a intervenção fonoaudiológica. Contato: www.tatianirossinifono.blogspot.com.br; 48-32433232.

Devemos limpar os ouvidos?


        A cera do ouvido, ao contrário do que muitas pessoas dizem, tem sua importância, sim. A cera ou cerume do ouvido é produzido por glândulas especiais localizadas no canal auditivo. Produzida e expelida em condições normais, a cera constitui um elemento de proteção do ouvido. Recobrindo a fina e frágil pele do canal, a cera atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter microorganismos e/ou detritos nocivos; outra função de proteção é através da retenção de poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano (membrana timpânica). Pouca produção ou ausência de cera resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação. O ouvido é divido em três partes: externo, médio e interno.
O ouvido externo é formado pela orelha e canal auditivo. Na extremidade do canal está a membrana timpânica. A cera não é formada na parte profunda do canal do ouvido, próxima ao tímpano, mas somente na parte mais externa.
Você sabia que quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, quase sempre é porque ela foi empurrada com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal, na tentativa de "limpar" o ouvido?! Além do mais, a pele do canal e do tímpano é muito fina e frágil e, conseqüentemente, fácil de ser lesada. Normalmente, existe um pequeno acúmulo de cera no canal do ouvido que seca e se desprende com o pó e areia nela retidos. Portanto, o ouvido, na maioria das vezes, passa por um processo de auto-limpeza. Pode haver também migração (deslocamento) e acúmulo para a parte mais externa do canal; neste caso deve ser feita a remoção da cera, mas somente na entrada do canal (sem uso de cotonetes). Em certas circunstâncias pode haver um acúmulo anormal de cera, formando um verdadeiro tampão, ocasionando surdez. Isto ocorre especialmente em condutos auditivos mais estreitos e tortuosos ou nas alterações da pele de revestimento. Quando a cera acumula em excesso ela deve ser removida por um médico otorrinolaringologista, através de lavagens, aspirações ou com instrumentos especiais. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. Remoções com lavagens não devem ser feitas se houver perfuração no tímpano; a entrada de água de lavagem através de uma perfuração timpânica poderá provocar uma infecção, a otite média. Somente o médico especialista irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo método de remoção.Contato:www.tatianirossinifono.blogspot.com.br; (48)32433232.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

13 dicas para favorecer o contato visual no Autismo!

Conforme a fonoaudióloga Tatiani Rossini da Clínica Médica Biguaçu as orientações abaixo podem acontecer não só nos momentos das brincadeiras, mas sim, sempre que possível. A mesma ressalta que estas dicas têm como intuito auxiliar no dia – a –dia no que se refere ao contato visual, sem esquecer que cada criança é única e que a resposta individual é muito variável.



1-Posicione-se no mesmo plano que a criança.
2-Olhe-a sempre, mesmo quando ela não estiver te olhando.
3-Quando a criança olhar para você, procure não desviar o olhar. Se tiver que pegar algum objeto ou mostrar algo, espere que ela desvie o olhar de você primeiro.
4-Exagere em expressões faciais nas brincadeiras.
5-Direcione o olhar dela para você ou para o que você está mostrando.
6-A princípio, utilize qualquer coisa que for realmente atrativa para a criança.
7-Procure incentivar o olhar alternado, entre você e algum objeto de interesse.
8-Incentive-a a olhar seguindo o que você aponta (mais distante).
9-Traga objetos para o nível dos seus olhos, ao mostrá-los à criança.
10-Brinque com óculos, chapéus e tiaras divertidas. Seja criativo e busque usar adereços diferentes, principalmente no rosto e cabeça.
11-Brinque em frente ao espelho sempre, mesmo que a criança não se olhe o tempo todo. O espelho deve mostrar a criança de corpo inteiro.
12-Deixe alguns bonecos com rostos humanos bem acessíveis a ela e a você. Posicione-os perto das brincadeiras que vocês fazem, como se fossem um coadjuvante.  Contato: www.tatianirossinifono.blogspot.com.br (48)32433232.