terça-feira, 8 de maio de 2012

A Paralisia Facial - A Fonoaudiologia Trata


Atualmente, a sociedade tem dado muita ênfase à comunicação; têm sido criadas diferentes formas para que ela ocorra de maneira ampla e rápida. De todas estas
formas, o contato pessoal é ainda o mais importante. Este contato se dá, principalmente por meio da face, local mais exposto ao meio e através do qual marcamos nossa identidade. A mímica facial tem um papel muito importante na manutenção da atenção do ouvinte ajudando na continuidade do diálogo. Considerando tais fatores, pode-se imaginar o impacto causado no indivíduo diante de uma alteração na face como é o caso das paralisias faciais.
A paralisia facial decorre de um comprometimento do nervo facial responsável pela movimentação dos músculos da expressão facial. A interrupção parcial ou total das fibras deste nervo acarretará uma diminuição ou paralisia dos movimentos faciais uni ou bilateralmente, podendo atingir testa, olhos, nariz, lábios e bochechas, dependendo do tipo e local da lesão. Como o nervo facial não é só responsável pela movimentação facial, mas também pelo funcionamento das glândulas lacrimais e salivares, pela gustação dos 2/3 anteriores da língua e do palato mole, pela sensibilidade facial e pela contração do músculo estapédio, pode-se ter, deste modo, secura na boca e nos olhos, alterações do paladar, perda parcial da sensibilidade facial e sensibilidade a barulhos altos.
Em muitos casos, o início da paralisia facial é súbito e em outros, os sintomas iniciais podem ser de dormência ou fraqueza, sensação de pressão ou inchaço do lado afetado, intolerância a sons fortes, olho ressecado e, algumas vezes, dor ao redor da orelha. Dentre as causas de paralisia facial têm-se: trauma na região da cabeça
ou face, tumores benignos (neurinoma do acústico) ou malignos (câncer de parótida), infecção (paralisia de Bell, Síndrome de Ramsay Hunt = herpes zoster) e paralisia facial congênita. 
O tratamento fonoaudiológico para estes casos ainda é desconhecido tanto no meio médico quanto no fonoaudiológico, principalmente nos casos em que a causa é viral, quando se acredita na recuperação espontânea dos movimentos faciais. Durante anos, os tratamentos se restringiram à reabilitação fisioterápica, sobretudo por meio de estímulos elétricos e das cirurgias reparadoras. 
A abordagem fonoaudiológica na recuperação dos movimentos faciais trouxe uma nova perspectiva ao tratamento da paralisia facial. Há 7 anos, a Fga. Elisa B. C. Altmann vem desenvolvendo a terapia fonoaudiológica miofuncional nas paralisias faciais com sucesso, tendo criado uma metodologia própria e introduzindo o conceito de reabilitação funcional dos músculos faciais. Em tal abordagem, os músculos são estimulados por meio de exercícios
que promovem a contração muscular. São realizados seis tipos de exercícios: estímulo frio, massagens tonificadoras, massagens indutoras, exercícios isométricos, e massagens isométricas.
O trabalho muscular proposto deve ser iniciado o mais precocemente possível, mesmo nos casos de paralisias faciais de origem viral, com o objetivo de se retardar a atrofia muscular e aproveitar o período mais propício para a reinervação, impedindo-se níveis mais severos de degeneração do nervo facial. De acordo com estudos eletrofisiológicos, as células nervosas mantêm uma capacidade de regeneração funcional satisfatória até 21 dias após a instalação da paralisia facial, sendo que as células musculares permanecem viáveis à reinervação por até 18 meses.
Em uma primeira fase, são efetuados exercícios passivos, que têm a função de aumentar o tônus e preparar o músculo para sua contração voluntária. Depois, são introduzidos exercícios de contração muscular voluntária de forma isométrica, a fim de se estimular o maior número possível de unidades motoras. (ALTMANN, 1992) 
Na fase final do tratamento, são realizados apenas exercícios de manutenção e simetria. Para os casos que apresentam contração muscular excessiva (hipercontratura) e movimentos associados (sincinesias) são reservadas as chamadas “massagens de estiramento” e o estímulo quente.
É importante que os exercícios indicados sejam realizados também em casa, permitindo ao paciente que se auto-ajude. Os resultados obtidos têm sido excelentes e em curto espaço de tempo, sobretudo quando o tratamento é iniciado precocemente, antes da degeneração do nervo. (ALTMANN & MARQUES, 1998).
Nos casos de paralisia facial de origem traumática, observa-se a recuperação de movimentos, em média, após três meses do início do tratamento. Nos pacientes com seqüela de neurinoma do acústico com acometimento do nervo (secção seguida de anastomose), as primeiras melhoras ocorrem após um mês de tratamento e, as mais significativas, após três meses. Nos casos submetidos à anastomose hipoglossofacial, a recuperação dos movimentos também é observada a partir do terceiro mês de tratamento; contudo, nota-se uma maior propensão ao aparecimento de sincinesias (ALTMANN & MARQUES, 1998).
Com a recuperação progressiva dos movimentos faciais e a melhora estética obtida, os pacientes sentem-se mais confiantes sendo estimulados a retomar suas atividades profissionais. O retorno da função da mímica facial contribui para o restabelecimento do equilíbrio e auto-estima do paciente que, por sua vez, sente-se motivado a realizar as atividades propostas em casa, favorecendo ainda mais o sucesso da terapia.
Referências bibliográficas
ALTMANN, E.B.C. - Alterações musculares e seu tratamento nos portadores de deformidades maxilomandibulares. Tema Livre. XXII Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. GRAMADO, 1985.
ALTMANN, E.B.C. - Myofunctinaltherapy and ortghognatic surgery. Int. Orofac. Myol, 13:2-12, 1987.
PSILLAKIS, J. M. & ALTMANN E.B.C. – Seqüência de Moebius. In: PSILLAKIS, J.M.; ZANINI, S.A; MÉLEGA, J.M.; COSTA, E.A; CRUZ R.L. – Cirurgia crânio maxilo facial estéticas da face. Rio de Janeiro, Medsi, 1987. p. 259-74
ALTMANN, E.B.C. – Avaliação e tratamento fonoaudiológico nas paralisias faciais. 2º Curso. Centro de Convenções Rebouças. – São Paulo. 1992.
ALTMANN, E.B.C. – Logopädische Behandlung von Facialisparesen. (Tratamento fonoaudiológico das paralisias faciais). Curso. Bildungshaus St. Virgil – Salzburg, Áustria. 1997.
ALTMANN, E.B.C. – Como eu trato paralisia facial. Conferência. Anais – VII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, pág. 113. Natal, SBFa, 1998.
ALTMANN, E.B.C.; KHOURY, R.B.F.; MARQUES, R.M.F.; PAULA, M.B.S.F.; RAMOS, A.L.N.F.; VAZ, AC.N. – Paralisia facial congênita: resultados com fonoterapia oromiofuncional. Ver Fono Atual, 8: 14-8. 1999.
ALTMANN, E.B.C.; MARQUES, R.M.F. – Paralisia Facial Congênita. In: HERNANDEZ, A.M.; MARCHESAN, I. – Atuação Fonoaudiológica no Ambiente Hospitalar. Rio de
Janeiro. Revinter. 2001. Pág. 177-200.

Atualmente, a sociedade tem dado muita ênfase à comunicação; têm sido criadas diferentes formas para que ela ocorra de maneira ampla e rápida. De todas estas formas, o contato pessoal é ainda o mais importante. Este contato se dá, principalmente por meio da face, local mais exposto ao meio e através do qual marcamos nossa identidade. A mímica facial tem um papel muito importante na manutenção da atenção do ouvinte ajudando na continuidade do diálogo. Considerando tais fatores, pode-se imaginar o impacto causado no indivíduo diante de uma alteração na face como é o caso das paralisias faciais.
A paralisia facial decorre de um comprometimento do nervo facial responsável pela movimentação dos músculos da expressão facial. A interrupção parcial ou total das fibras deste nervo acarretará uma diminuição ou paralisia dos movimentos faciais uni ou bilateralmente, podendo atingir testa, olhos, nariz, lábios e bochechas, dependendo do tipo e local da lesão. Como o nervo facial não é só responsável pela movimentação facial, mas também pelo funcionamento das glândulas lacrimais e salivares, pela gustação dos 2/3 anteriores da língua e do palato mole, pela sensibilidade facial e pela contração do músculo estapédio, pode-se ter, deste modo, secura na boca e nos olhos, alterações do paladar, perda parcial da sensibilidade facial e sensibilidade a barulhos altos.
Em muitos casos, o início da paralisia facial é súbito e em outros, os sintomas iniciais podem ser de dormência ou fraqueza, sensação de pressão ou inchaço do lado afetado, intolerância a sons fortes, olho ressecado e, algumas vezes, dor ao redor da orelha. Dentre as causas de paralisia facial têm-se: trauma na região da cabeça ou face, tumores benignos (neurinoma do acústico) ou malignos (câncer de parótida), infecção (paralisia de Bell, Síndrome de Ramsay Hunt = herpes zoster) e paralisia facial congênita. 
O tratamento fonoaudiológico para estes casos ainda é desconhecido tanto no meio médico quanto no fonoaudiológico, principalmente nos casos em que a causa é viral, quando se acredita na recuperação espontânea dos movimentos faciais. Durante anos, os tratamentos se restringiram à reabilitação fisioterápica, sobretudo por meio de estímulos elétricos e das cirurgias reparadoras. 
A abordagem fonoaudiológica na recuperação dos movimentos faciais trouxe uma nova perspectiva ao tratamento da paralisia facial. Há 7 anos, a Fga. Elisa B. C. Altmann vem desenvolvendo a terapia fonoaudiológica miofuncional nas paralisias faciais com sucesso, tendo criado uma metodologia própria e introduzindo o conceito de reabilitação funcional dos músculos faciais. Em tal abordagem, os músculos são estimulados por meio de exercícios que promovem a contração muscular. São realizados seis tipos de exercícios: estímulo frio, massagens tonificadoras, massagens indutoras, exercícios isométricos, e massagens isométricas.
O trabalho muscular proposto deve ser iniciado o mais precocemente possível, mesmo nos casos de paralisias faciais de origem viral, com o objetivo de se retardar a atrofia muscular e aproveitar o período mais propício para a reinervação, impedindo-se níveis mais severos de degeneração do nervo facial. De acordo com estudos eletrofisiológicos, as células nervosas mantêm uma capacidade de regeneração funcional satisfatória até 21 dias após a instalação da paralisia facial, sendo que as células musculares permanecem viáveis à reinervação por até 18 meses.
Em uma primeira fase, são efetuados exercícios passivos, que têm a função de aumentar o tônus e preparar o músculo para sua contração voluntária. Depois, são introduzidos exercícios de contração muscular voluntária de forma isométrica, a fim de se estimular o maior número possível de unidades motoras. (ALTMANN, 1992) 
Na fase final do tratamento, são realizados apenas exercícios de manutenção e simetria. Para os casos que apresentam contração muscular excessiva (hipercontratura) e movimentos associados (sincinesias) são reservadas as chamadas “massagens de estiramento” e o estímulo quente.
É importante que os exercícios indicados sejam realizados também em casa, permitindo ao paciente que se auto-ajude. Os resultados obtidos têm sido excelentes e em curto espaço de tempo, sobretudo quando o tratamento é iniciado precocemente, antes da degeneração do nervo. (ALTMANN & MARQUES, 1998).
Nos casos de paralisia facial de origem traumática, observa-se a recuperação de movimentos, em média, após três meses do início do tratamento. Nos pacientes com seqüela de neurinoma do acústico com acometimento do nervo (secção seguida de anastomose), as primeiras melhoras ocorrem após um mês de tratamento e, as mais significativas, após três meses. Nos casos submetidos à anastomose hipoglossofacial, a recuperação dos movimentos também é observada a partir do terceiro mês de tratamento; contudo, nota-se uma maior propensão ao aparecimento de sincinesias (ALTMANN & MARQUES, 1998).
Com a recuperação progressiva dos movimentos faciais e a melhora estética obtida, os pacientes sentem-se mais confiantes sendo estimulados a retomar suas atividades profissionais. O retorno da função da mímica facial contribui para o restabelecimento do equilíbrio e auto-estima do paciente que, por sua vez, sente-se motivado a realizar as atividades propostas em casa, favorecendo ainda mais o sucesso da terapia.

Autistas ganham sistema de tecnologia assistiva!

Inovação: Pesquisadores utilizam computador para configurar o meaVOX
Com alguns toques na tela do celular, o autista monta uma frase, expressando suas emoções ou vontades, que são imediatamente pronunciadas, em voz alta, pelo aparelho. Parece até coisa de filme de ficção científica, mas não é. Trata-se do meaVOX - que significa "Minha voz" -, programa desenvolvido por pesquisadores da UFF (Universidade Federal Fluminense), do campus Aterrado, como parte do Adaca (Ambiente Digital de Aprendizagem para Crianças Autistas). A iniciativa é pioneira no Brasil e visa facilitar a comunicação do paciente com o mundo externo. A coordenadora do projeto, professora Vera Caminha, revelou que as atividades são financiadas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A docente disse como surgiu o programa, que, vale repetir, é inédito no país.- O meaVOX nasceu a partir do Adaca, quando, no decorrer de nossas pesquisas, percebemos que poderíamos trabalhar também com algo que se relacionasse à comunicação dos autistas. Daí, a fonoaudióloga da equipe, Priscila Félix, deu a idéia de desenvolvermos uma ferramenta semelhante a que já existe nos Estados Unidos. Então, esse programa surgiu para ajudar a comunicação da criança autista não-verbal com pais, terapeutas e demais pessoas com quem ela se relacione - explicou. Desenvolvimento O físico Gustavo Vicente Furtado, professor da UFF (Aterrado), foi o responsável pelo desenvolvimento do software operacional do meaVOX.- O fundamento do meaVOX é uma plataforma open source (código aberto), ou seja, as ferramentas são livres e podem ser baixadas na internet. O principal mecanismo é o Java. A idéia é que o programa possa ser utilizado da forma mais fácil possível, visto que será operado por pessoas não iniciadas em computação. A ferramenta é composta por duas partes: o celular, que será manuseado pela criança autista, e o programa que roda no computador. Nele, é feita a configuração do software - apontou. Sobre o funcionamento do aplicativo, o especialista acrescentou mais informações:- O programa transforma o celular numa ferramenta de comunicação para a criança autista. As sentenças montadas pelo paciente são verbalizadas pelo aparelho. No visor, se localizam figuras que representam ideias, intenções e sentimentos, entre outros, que podem expressar o que o indivíduo está querendo ou sentindo. Por exemplo, pressionando o ícone "Eu quero", abrem-se várias opções de imagens que remetem a possíveis vontades, como brincar, comer, beber, ir a algum lugar etc. Assim, são articuladas frases pictográficas, que o celular pronuncia, em voz alta, para que os pais tenham acesso à manifestação do que a criança está pensando.Gustavo frisou, ainda, que o programa é adaptável ao nível de aprendizado de cada paciente.- Existe a possibilidade de configurar o software de acordo com a necessidade da criança. O mapa de opções proporciona a alternativa de pressionar apenas palavras "soltas", que não formam uma frase, mas, não deixam de expressar sentido. Respostas simples, como "sim", ou termos isolados, como "casa", são apresentados, levando em consideração as dificuldades de comunicação do autista - ressaltou. Auxílio no tratamento Para a fonoaudióloga Priscila Félix, que faz parte da equipe responsável pelo mea VOX, a iniciativa vai ajudar no tratamento de crianças autistas, visto que, segundo ela, os portadores da síndrome, em geral, tem afinidades com produtos tecnológicos.  A maioria das crianças com autismo gosta de lidar com computadores, celulares e outros aparelhos do ramo. Elas costumam ser familiarizadas com joguinhos e outras atividades, desempenhadas por meio da tecnologia. Esse é um ponto positivo - disse.A profissional destacou os benefícios que o programa vai trazer ao tratamento de crianças com autismo.- A idéia é que o celular esteja sempre por perto, sendo a voz do paciente na relação com seus pares. Esse sistema apresenta ao indivíduo um modelo esquematizado de comunicação adequada e isso é uma forma de aprimorar a expressão que a pessoa já desenvolve, além de facilitar o convívio com os outros - fomentou.
Fonte:
Por Felippe Carotta - Volta Redonda
Nótícia no Diário do Vale (dia 14 de Novembro de 2011)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

É possível aprender a se concentrar?

Não há formula mágica, mas você pode oferecer objetos que façam com que a criança permaneça descobrindo. Há diversos momentos do dia-a-dia em que esse treino pode continuar. Quando os pais dão informações curtas e bem explicadas, a criança as memoriza e atenção fica focada naquilo. Para se concentrar, ela precisa de organização. Quando não estiver em casa, faça combinados e deixe em um quadro, com horários. IMPORTANTE: Excesso de atividades ou superestimulação podem atrapalhar a concentração. Não lote demais a agenda do seu filho!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CUIDADOS COM A AUDIÇÃO!


             A fonoaudióloga Tatiani Rossini CRFa./SC 8937  que atua com fonoaudiologia clínica e educacional, afirma que nas grandes cidades todos convivem regularmente com a poluição sonora dos carros, buzinas e obras, sem se darem conta de que este contato pode contribuir para uma série de distúrbios no organismo. A exposição prolongada aos ruídos  excessivos pode trazer problemas graves, tais como insônia, distúrbios cardiovasculares, irritabilidade, perda de concentração e estresse.


         Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em um bairro residencial, o indice máximo de ruído aceitável é de 55 decibéis (dB), durante o dia, e de 50 dB à noite. Para se ter uma idéia, a intensidade da fala humana vai de 50dB a 65dB, existindo variações de pico que podem ir 30 decibéis acima ou abaixo disso. A intensidade acima de 80 dB (muito frequente nos centros urbanos) poderia ser considerada um som ensurdecedor. A potência dos equipamentos de som e dos instrumentos musicais aumentou com a evolução tecnológica. Ruídos com intensidade maior do que a permitida são ouvidos em casas noturnas ou na utilização de aparelhos musicais como ipods e walkmans. O hábito de frequentar as “baladas”, mesmo que esporadicamente, também pode trazer lesões auditivas. A musica chega a ser ensurdecedora, não permitindo, muitas vezes, a conversa entre pessoas. O barulho nestes locais vai a 122dB, ultrapassando os limites de risco para audição – alerta a fonoaudióloga. Já os usuários de walkmans e ipods têm o costume de aumentar o volume do som para encobrir sons externos como a conversação ou ruídos de trânsito, em um nível entre 70 e 100dB. Essa ação repetitiva  e prolongada pode levar a prejuízos para o ouvido interno. Afastar-se  de fontes de barulho excessivo são medidas para a proteção contra perda da percepção dos sons.
         Muitas vezes as pessoas só percebem que perderam a audição quando o quadro é irreversível e o problema já não pode ser mais tratado com medicamentos. O uso de protetores auriculares serve como bloqueio para os sons mais altos. Eles podem ser utilizados dentro de boates, para evitar  a sensação de surdez que costumamos sentir no dia seguinte às festas – finaliza Tatiani.

            E importante que tenhamos alguns cuidados com a nossa audição para prevenir o aparecimento de uma perda auditiva. Dentre eles podemos citar:

ü  Evitar a ingestão de medicamentos sem orientação médica;
ü  Proteger os ouvidos com o auxílio de fones ou tampões em ambientes ruidosos;
ü   Não inserir nenhum tipo de objeto dentro dos ouvidos, nem para limpar nem para coçar os ouvidos, pois você pode perfurar o tímpano;
ü  Mulheres que pretendem ter filhos, devem buscar orientações junto aos seus médicos sobre a vacina contra a rubéola;


Procure um fonoaudiólogo para receber orientação quanto ao tratamento mais adequado ao seu caso.

Como estimular uma criança a estudar quando tem preguiça?


Conforme a fonoaudióloga Tatiani Rossini, da Clínica Médica Biguaçu, a família ocupa um lugar muito importante no desempenho escolar de uma criança. A criança dá importância ao que a família dá importância. Por isso, acompanhá-la desde o primeiro dia de aula, com amor, paciência e determinação é fundamental. Deve ser incentivada também pela escola para poder se comprometer com seus estudos em casa. Esse hábito precisa ser construído, direcionado para algo que não seja apenas prestação de contas. A profissional orienta o seguinte: converse, estabeleça os horários e os lugares onde ela vai estudar - é sempre bom ter um cantinho designado somente para o estudo (e não deve ser na cama). Caprichar na organização da mochila, conferir agenda deve ser um trabalho diário e em equipe. Em épocas de estudo e de provas, por exemplo, evite marcar festas, passeios e viagens para não tirar a criança muito da rotina. Torça pelo seu filho como se fosse um atleta olímpico. Prepare-o para a medalha de ouro, mas lembrando que o importante é participar. Vibre com os trabalhos, as pesquisas e as provas. O tempo passa muito depressa e logo o seu campeão ou campeã estará exibindo medalhas de ouro no jogo da vida – conclui a terapeuta.