quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O que é Disfunção Tubária?


A tuba auditiva é um canal de comunicação entre a orelha média e o nariz e propicia a equalização das pressões entre orelha externa e média.

Existem alguns fatores que alteram o funcionamento da tuba como alergias, adenóides hipertrofiadas, barotrauma, palato fissurado, tumores na rinofaringe e fatores de desenvolvimento.

A obstrução tubária parece ser de dois tipos: funcional e mecânica.

A obstrução funcional é comum em lactentes e crianças pequenas, porque a parte cartilaginosa da tuba é flácida e muito mais horizontalizada, tornando os músculos tensores menos eficientes, fazendo com que o líquido ingerido chegue à orelha média com mais facilidade.

Já a obstrução mecânica da tuba auditiva pode ser provocada por inflamação, principalmente, das vias aéreas superiores.

A alergia também é considerada como um dos fatores etiológicos do surgimento das otites. Alguns autores têm assumido o inchaço da mucosa associado à alergia nasal a causa da obstrução da tuba.

Os sintomas mais frequentemente relatados pelos pacientes são: sensação de ouvido tapado, sensação de diminuição da audição e dores de ouvido.

A qualquer sintoma, o médico otorrinolaringologista deve ser procurado e a audiometria e imitanciometria deverão ser efetuados pelo fonoaudiólogo a fim de obter o diagnóstico e ser indicado tratamento.
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Fonte: http://fonobrasil.blogspot.com.br/2009/05/disfuncao-tubaria.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Crianças que chupam o dedo podem ter problemas de dicção na vida adulta

Na tenra infância, esse hábito, assim como o uso de chupeta e mamadeira, pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos da face e causar problemas na fala mais tarde
Levar tudo o que encontra à boca é uma maneira de o bebê desvendar o mundo a seu redor. "A via oral é a única ferramenta de que o recém-nascido dispõe para explorar o desconhecido. Isso inclui partes do corpo como os dedos", explica a fonoaudióloga Irene Marchesan, do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica, em São Paulo. "Ele aprende desde cedo que vai receber a alimentação pela cavidade bucal e passa a estudar tudo à sua volta com o auxílio dela", completa. Mas, se o hábito persistir por anos a fio, aí é problema na certa, algo também válido para o uso de chupetas e mamadeiras. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que tanto o dedo quanto esses utensílios alteram o desenvolvimento dos ossos do rosto infantil e atrasam a habilidade de falar. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de analisarem os dados de 128 crianças chilenas entre 3 e 5 anos de idade. "A mamadeira favorece um tipo de cárie muito potente, que destrói os dentes. Já a chupeta e o dedo interferem no posicionamento da arcada dentária, além de deslocarem as estruturas ósseas da boca", esclarece a cirurgiã-dentista Márcia Vasconcelos, da Associação Brasileira de Odontologia. Pior, esse cenário predispõe à respiração bucal, já que a boca se molda em função dos aparatos.Não bastasse tudo isso, as primeiras palavras podem ser prejudicadas. "Essas alternativas de sucção impedem que o pequeno use corretamente os músculos do rosto, o que deixa a musculatura da região flácida", alerta a psicóloga Ana Carolina Peuker, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E, além de demorarem mais para soltar o verbo, garotos e garotas nessa situação passam a projetar a língua para a frente, o que compromete a pronúncia das sílabas. Felizmente, isso tudo pode ser evitado. Basta intervir desde cedo. Mas... levante a mão o pai ou a mãe que nunca apelaram para a mamadeira ou para a chupeta quando o filho abriu o berreiro. É difícil dispensar esses apetrechos, que, verdade seja dita, são pra lá de contraindicados. "Nenhum dos dois deveria ser introduzido no dia a dia da criança", afirma a fonoaudióloga Irene Marchesan. Depois de amamentar por seis meses, a melhor opção seria passar direto para o copo - o bebê vai errar algumas vezes, mas aprende rápido - ou a colher. Acontece que bate aquele desespero quando parece que nada é capaz de acalmar o pequeno que grita a todo gás dos pulmões. "Os pais ficam ansiosos por não conseguirem decifrar o que a criança quer dizer com o choro", explica a pediatra Keiko Miyasaki Teruya, da Sociedade Brasileira de Pediatria. Se eles procurarem entender as necessidades do filho, não será preciso apelar para os utensílios. Claro, terão que suportar um ou outro chororô. Quem aguenta? Se não tem jeito, a saída é usar chupetas e afins, mas lembre-se de abandoná-los no máximo aos 2 anos de idade. Até esse limiar, prefira oferecê-los à noite, antes de dormir. No caso da chupeta, retire-a do berço assim que o bebê adormecer. Alguns truques, como ocupar a mão da garotada com brinquedos, ajudam. E, não custa repetir, se a criança foi amamentada por no mínimo seis meses, ela terá uma necessidade fisiológica menor de sucção, seja do dedo, da chupeta, seja de qualquer outro objeto.
Atenção ao formato da boca

Outra tática bem-sucedida são os produtos de transição, conhecidos como copos de treinamento, com bicos mais firmes ou canudo. "Eles causam menos danos, já que exigem uma bela força da musculatura facial", conta Irene. É consenso entre os especialistas que essas opções ganham disparado da mamadeira.Agora, se já dá para perceber que o formato da boca está estranho ou que o bebê está demorando para começar a falar, consulte um profissional. "Não há como reverter o quadro sem o apoio de um dentista e de um fonoaudiólogo", nota a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista. "O primeiro irá sinalizar as correções que devem ser feitas na fase em que os dentes já estão nascendo, e o segundo fará exercícios para desenvolver a fala", diz. Em casos mais graves, o psicólogo entra em cena para ajudar o pequeno a se livrar das amarras do dedo, da chupeta e da mamadeira, tratando dos problemas emocionais que podem estar por trás do hábito. Dessa forma, a criança vai falar bonito e estampar um belo sorriso no rosto.
Ansiedade além da conta
 "O bebê vem ao mundo com o reflexo de Babkin, que o faz levar a mão à boca na tentativa de se acalmar", explica a psicóloga Ana Carolina Peuker. Por isso, em casos isolados, sugar o polegar não pode ser considerado um hábito propriamente dito. Obrigar a criança a tirar o dedo da boca de pronto faz com que a ansiedade só aumente. Quando fica irritada, ela tende a sacar o polegar a qualquer custo. Então, é preciso agir com calma e não tumultuar a vida do pequeno para evitar que chupar o dedo se torne uma rotina.
Chupeta nunca mais
Truques para evitar que a criança se torne refém desse e de outros apetrechos

- Amamentar o bebê até os 6 meses de vida diminui a necessidade de sucção

- Use a mamadeira apenas para a última refeição do dia

- Troque a mamadeira tradicional por copos específicos

- Não a prenda na roupa

- Ocupe a mão dos pequenos com um brinquedo

- Tenha apenas uma em casa

- Retire a chupeta logo após a criança adormecer
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0355/familia/criancas-chupam-dedo-podem-ter-problemas-diccao-vida-adulta-703566.shtml

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sindrome do X Frágil

O que é?

É a causa mais freqüente de comprometimento intelectual herdado. É a síndrome genética mais comum depois da síndrome de Down com alto risco de recorrência nos familiares afetados.  Sua estimativa é de 1 em cada 2000 homens e 2 em cada 4000 mulheres, variando de acordo com cada autor. Ainda hoje esta doença passa despercebida por muitos profissionais e seu diagnóstico é praticamente ignorado pela população em geral.

Características:

Hiperatividade (em meninos);
Timidez (em meninas);
Retardo mental;
Testículos aumentados;
Orelhas grandes e em abano;
Mandíbula proeminente;
Comportamento agressivo;
Articulações hipermóveis;
Face alongada;
Retardo na aquisição de fala.

Diagnóstico:

É importante que se faça o diagnóstico precoce, pois o tratamento poderá ter início o mais rápido possível.O diagnóstico é dado através das características clínicas e exames de DNA.As pessoas que possuírem as características ditas anteriormente precisam procurar um médico para obter um diagnostico adequado.

Tratamento:

Não existe cura, é preciso que a criança seja acompanhada por:.
Fonoaudiólogo;
Terapeuta Ocupacional;
Neurologista;
Profissionais da educação;
Para conseguir desenvolver suas atividades motoras e cognitivas.

Fonte http://acdgcomplemento.blogspot.com