sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Crianças que chupam o dedo podem ter problemas de dicção na vida adulta

Na tenra infância, esse hábito, assim como o uso de chupeta e mamadeira, pode prejudicar o desenvolvimento dos ossos da face e causar problemas na fala mais tarde
Levar tudo o que encontra à boca é uma maneira de o bebê desvendar o mundo a seu redor. "A via oral é a única ferramenta de que o recém-nascido dispõe para explorar o desconhecido. Isso inclui partes do corpo como os dedos", explica a fonoaudióloga Irene Marchesan, do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica, em São Paulo. "Ele aprende desde cedo que vai receber a alimentação pela cavidade bucal e passa a estudar tudo à sua volta com o auxílio dela", completa. Mas, se o hábito persistir por anos a fio, aí é problema na certa, algo também válido para o uso de chupetas e mamadeiras. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que tanto o dedo quanto esses utensílios alteram o desenvolvimento dos ossos do rosto infantil e atrasam a habilidade de falar. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de analisarem os dados de 128 crianças chilenas entre 3 e 5 anos de idade. "A mamadeira favorece um tipo de cárie muito potente, que destrói os dentes. Já a chupeta e o dedo interferem no posicionamento da arcada dentária, além de deslocarem as estruturas ósseas da boca", esclarece a cirurgiã-dentista Márcia Vasconcelos, da Associação Brasileira de Odontologia. Pior, esse cenário predispõe à respiração bucal, já que a boca se molda em função dos aparatos.Não bastasse tudo isso, as primeiras palavras podem ser prejudicadas. "Essas alternativas de sucção impedem que o pequeno use corretamente os músculos do rosto, o que deixa a musculatura da região flácida", alerta a psicóloga Ana Carolina Peuker, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E, além de demorarem mais para soltar o verbo, garotos e garotas nessa situação passam a projetar a língua para a frente, o que compromete a pronúncia das sílabas. Felizmente, isso tudo pode ser evitado. Basta intervir desde cedo. Mas... levante a mão o pai ou a mãe que nunca apelaram para a mamadeira ou para a chupeta quando o filho abriu o berreiro. É difícil dispensar esses apetrechos, que, verdade seja dita, são pra lá de contraindicados. "Nenhum dos dois deveria ser introduzido no dia a dia da criança", afirma a fonoaudióloga Irene Marchesan. Depois de amamentar por seis meses, a melhor opção seria passar direto para o copo - o bebê vai errar algumas vezes, mas aprende rápido - ou a colher. Acontece que bate aquele desespero quando parece que nada é capaz de acalmar o pequeno que grita a todo gás dos pulmões. "Os pais ficam ansiosos por não conseguirem decifrar o que a criança quer dizer com o choro", explica a pediatra Keiko Miyasaki Teruya, da Sociedade Brasileira de Pediatria. Se eles procurarem entender as necessidades do filho, não será preciso apelar para os utensílios. Claro, terão que suportar um ou outro chororô. Quem aguenta? Se não tem jeito, a saída é usar chupetas e afins, mas lembre-se de abandoná-los no máximo aos 2 anos de idade. Até esse limiar, prefira oferecê-los à noite, antes de dormir. No caso da chupeta, retire-a do berço assim que o bebê adormecer. Alguns truques, como ocupar a mão da garotada com brinquedos, ajudam. E, não custa repetir, se a criança foi amamentada por no mínimo seis meses, ela terá uma necessidade fisiológica menor de sucção, seja do dedo, da chupeta, seja de qualquer outro objeto.
Atenção ao formato da boca

Outra tática bem-sucedida são os produtos de transição, conhecidos como copos de treinamento, com bicos mais firmes ou canudo. "Eles causam menos danos, já que exigem uma bela força da musculatura facial", conta Irene. É consenso entre os especialistas que essas opções ganham disparado da mamadeira.Agora, se já dá para perceber que o formato da boca está estranho ou que o bebê está demorando para começar a falar, consulte um profissional. "Não há como reverter o quadro sem o apoio de um dentista e de um fonoaudiólogo", nota a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista. "O primeiro irá sinalizar as correções que devem ser feitas na fase em que os dentes já estão nascendo, e o segundo fará exercícios para desenvolver a fala", diz. Em casos mais graves, o psicólogo entra em cena para ajudar o pequeno a se livrar das amarras do dedo, da chupeta e da mamadeira, tratando dos problemas emocionais que podem estar por trás do hábito. Dessa forma, a criança vai falar bonito e estampar um belo sorriso no rosto.
Ansiedade além da conta
 "O bebê vem ao mundo com o reflexo de Babkin, que o faz levar a mão à boca na tentativa de se acalmar", explica a psicóloga Ana Carolina Peuker. Por isso, em casos isolados, sugar o polegar não pode ser considerado um hábito propriamente dito. Obrigar a criança a tirar o dedo da boca de pronto faz com que a ansiedade só aumente. Quando fica irritada, ela tende a sacar o polegar a qualquer custo. Então, é preciso agir com calma e não tumultuar a vida do pequeno para evitar que chupar o dedo se torne uma rotina.
Chupeta nunca mais
Truques para evitar que a criança se torne refém desse e de outros apetrechos

- Amamentar o bebê até os 6 meses de vida diminui a necessidade de sucção

- Use a mamadeira apenas para a última refeição do dia

- Troque a mamadeira tradicional por copos específicos

- Não a prenda na roupa

- Ocupe a mão dos pequenos com um brinquedo

- Tenha apenas uma em casa

- Retire a chupeta logo após a criança adormecer
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0355/familia/criancas-chupam-dedo-podem-ter-problemas-diccao-vida-adulta-703566.shtml

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sindrome do X Frágil

O que é?

É a causa mais freqüente de comprometimento intelectual herdado. É a síndrome genética mais comum depois da síndrome de Down com alto risco de recorrência nos familiares afetados.  Sua estimativa é de 1 em cada 2000 homens e 2 em cada 4000 mulheres, variando de acordo com cada autor. Ainda hoje esta doença passa despercebida por muitos profissionais e seu diagnóstico é praticamente ignorado pela população em geral.

Características:

Hiperatividade (em meninos);
Timidez (em meninas);
Retardo mental;
Testículos aumentados;
Orelhas grandes e em abano;
Mandíbula proeminente;
Comportamento agressivo;
Articulações hipermóveis;
Face alongada;
Retardo na aquisição de fala.

Diagnóstico:

É importante que se faça o diagnóstico precoce, pois o tratamento poderá ter início o mais rápido possível.O diagnóstico é dado através das características clínicas e exames de DNA.As pessoas que possuírem as características ditas anteriormente precisam procurar um médico para obter um diagnostico adequado.

Tratamento:

Não existe cura, é preciso que a criança seja acompanhada por:.
Fonoaudiólogo;
Terapeuta Ocupacional;
Neurologista;
Profissionais da educação;
Para conseguir desenvolver suas atividades motoras e cognitivas.

Fonte http://acdgcomplemento.blogspot.com

terça-feira, 13 de novembro de 2012

....Regina Duarte reencontra atriz com síndrome de Down de “Páginas da Vida”

A dupla emocionou o Brasil na novela "Paginas da Vida", de 2006

 
Regina Duarte, 65 anos, e Joana Mocarzel, 12, se reencontram seis anos depois de terem emocionado o Brasil na novela "Páginas da Vida". Na trama, a atriz mirim, que tem síndrome de Down, interpretava Clara, uma garotinha adotada pela personagem de Regina.


O reencontro entre as duas foi no domingo (11), em São Paulo. Na época do folhetim, Joana tinha apenas seis anos e foi elogiada pela crítica, assim como por instituições de integração social de pessoas com Down.
Sua atuação na trama escrita por Manoel Carlos, aliás, lhe rendeu três prêmios, inclusive o "Prêmio Contigo!"
Já Regina Duarte completou 50 anos de carreira em cartaz com a peça "Raimunda, Raimunda". O último trabalho na televisão da consagrada atriz foi na novela das 23h, "O Astro", na qual interpretava a personagem Clô.


Joana, na época da novela (Foto: Divulgação)
 Na trama de Manoel Carlos, a fonoaudióloga Tatiana (Julia Carrera) realizava atendimento fonoaudiológico com a menina Clara.

Síndrome de Down

NOVEMBRO LARANJA

O zumbido não é uma doença, mas um sintoma de várias doenças diferentes. É um sinal de hiperatividade das vias auditivas para compensar uma perda auditiva. A sensação geralmente é a mesma: um ruído constante que a pessoa não sabe de onde vem e como acabar com ele. Em alguns casos, o incômodo é parecido com o barulho de insetos; em outros, com sons de uma cachoeira e até mesmo de vozes humanas. No dia 11 de novembro, foi o dia nacional de combate ao problema. Entre as causas apontadas estão: tumores no ouvido ou ao redor dele, estresse, problemas dentários, além de distúrbios no metabolismo, como diabetes, hipertireoidismo, colesterol e pressão alta. Mas, em cerca de 90% dos casos o zumbido está relacionado às perdas auditivas em seus diferentes níveis.  O zumbido pode ser causado por perdas auditivas, muitas vezes mínimas, e que ocorrem devido à exposição prolongada a ruídos intensos, principalmente no trabalho.  O problema também pode ser causado por perda de audição natural com a idade, por medicamentos, excesso de cera e por outras doenças no ouvido, como inflamações. O zumbido pode ser dividido em diferentes tipos, de acordo com suas características e pelo modo como interferem na vida do paciente, sendo classificados em persistente (aquele em que o paciente escuta barulhos continuamente, sem melhora do caso), intermitente (que ocorre em determinados períodos, geralmente relacionado a doenças do metabolismo e estresse) e pulsátil (que pode ter causas como tumores e problemas vasculares).  Outra divisão é entre o zumbido que só é ouvido quando a pessoa presta atenção, ou na hora de dormir, do zumbido que interfere na concentração, humor e pensamentos do paciente, podendo ser até incapacitante. E o quanto antes tratar, mais claro será o diagnóstico e maiores as chances de fazer o zumbido desaparecer.  Os tratamentos dependem justamente da origem do problema. Se você possui este sintoma procure um médico otorrinolaringologista.